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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

,2962 - meninos e meninas


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O BISCOITO MOLHADO

Edição 5212                                 Data:  17  de outubro  de 2015

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PERGUNTAS AOS LEITORES FIÉIS E BISSEXTOS - NÚMERO 2

 

AO DIECKMANN

-Dieckmann, dois anos e meio atrás, você foi ao programa Rádio Memória e deixou os ouvintes e o Jonas Vieira – o Sérgio Fortes não estava (não, não era ainda a mudança) - desconcertados quando solicitou uma gravação da Lady Gaga. Nós, particularmente, o criticamos porque a filosofia do programa é reverenciar os artistas do passado, daí o nome do mesmo. Escrevemos na ocasião, em tom de crítica, que a Lady Gaga era para ser vista, não para ser ouvida.

Ah, sim: você justificou a sua solicitação, antes de a gravação ser tocada, que queria, agradar ao jardim de infância da Petrobras – assim, você chamou as suas colegas de trabalho que nós imaginamos que se encontrem na faixa dos 30 aos 50 anos de idade.

Pouco tempo depois, ela grava um disco em dueto com Tony Bennett, considerado um ícone pelos admiradores das belas vozes, e recebe elogios da crítica especializada. Em seguida, Lady Gaga alcança um autêntico triunfo, na entrega do Oscar de 2014, quando prestou um tributo ao filme “Noviça Rebelde”, que exige muito das cordas vocais da protagonista.

Quanto a nós, depois de vermos uma fotografia da cantora, em trajes de banho, com grande parte da metade do corpo tatuada e a outra sem uma só tatuagem, reformulamos nossa frase: Lady Gaga é para ser ouvida, não para ser vista.

Eis a nossa pergunta, Dieckmann: se você retornasse ao Rádio Memória, escolheria de novo uma gravação da Lady Gaga, mesmo sabendo que esse programa só contempla os artistas dos tempos idos e vividos?

 
                           AO ZICO

-Zico, você, como jogador de futebol, é considerado, pelos torcedores, o maior craque que vestiu a camisa do Flamengo. É verdade que eles não viram Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Zizinho, mas isso é outra história. Na Itália, em Údine, especialmente, os torcedores falam saudosos do tempo em que você jogou lá.  Mais tarde, deixou a aposentadoria e aceitou uma oferta dos japoneses para jogar no campeonato nacional do Japão de 1991-1992, e o fez com êxito. Lá mesmo, no Japão, você deu início à carreira de treinador, chegou a dirigir a seleção japonesa, mas longe do brilho dos tempos em que atuava nos campos como jogador.

Como autoridade, você recebeu e aceitou um convite da CBF para ser assessor do técnico Zagallo na Copa do Mundo de 1998. O início lhe foi traumático, pois a torcida do Flamengo o considerou culpado pela não convocação do Romário e rasgou o seu retrato, um drama digno das canções de Vicente Celestino.

Quando tudo estava esquecido, o ídolo reconciliado com seus idólatras, você aceitou, por volta de 2010, ser diretor-executivo do Flamengo sob a presidência da Patrícia Amorim.  Outro desgaste para a sua imagem, pois o Conselho Fiscal do clube o acusou de usar seus dois filhos, como laranjas, para intermediarem a contratação de jogadores.

Agora, você lança a sua candidatura para disputar a presidência da FIFA, um antro de corrupção desde a época em que o João Havelange ainda era presidente da CBD.

Zico, com todo o dinheiro que você já amealhou na vida, não é melhor você pensar apenas em disputar peladas de solteiros e casados?

 

À MIA FARROW

Mia Farrow, eu gostava muito da sua mãe, Maureen O’ Sullivan, não só como Jane (o Tarzan era o nadador Johnny Weissmuller), mas, principalmente, pelos filmes “Depois do Vendaval” e “Como Era Verde Meu Vale”.

Quando eu assistia a esses filmes na sessão da tarde, pela televisão, soube que Maureen O’ Sullivan tinha uma filha que seguia os passos da mãe no cinema. Antes de vê-la na tela, soube do seu casamento com o Frank Sinatra e li um comentário que Dean Martin fez ao amigo: “Frank, eu tenho na geladeira um uísque mais velho do que a sua noiva” (ou seria vinho?... não importa). Você estava com 21 anos e o cantor com 50.  Dois anos após o casório, você se encontrava no meio da filmagem de “O Bebê de Rosemary”, quando um advogado do Frank Sinatra lhe apresentou uma documentação, para ser assinada, em que ficava estabelecido o divórcio. Você chorou copiosamente, revelaram as testemunhas e eu achei o Frank Sinatra um mau cantor, simpatizando-me com a sua situação.

Depois, simpatizei-me ainda mais com você pelas suas ações beneficentes, entre elas a de adotar várias crianças estrangeiras abandonadas pela sorte. Época essa em que ia muito ao cinema ver os seus filmes com Woody Allen, seu companheiro por doze anos, embora vocês vivessem em casas separadas.

Quando nasceu Ronan, foi uma sensação no mundo cinematográfico. Poucos podiam imaginar o que dizia o Woody Allen – “Empurrei o carrinho do meu filho num passeio pelas calçadas de Nova York” (as palavras não eram precisamente estas, mas o sentido, sim).

Então, veio o escândalo, você surpreendeu seu companheiro com fotografias da sua filha adotiva, a coreana Soom-Yi Previn, nua. Ah, sim: o sobrenome Previn é porque a adoção se deu quando você estava casada com o músico André Previn, seu segundo marido. Você salivou tanto ódio, até parecia que a modelo das fotografias eróticas se chamava Soom-Yi Previn.

Os anos se passaram, mas o seu ódio de mulher traída não se saciava e uma das suas filhas disse à imprensa, que quando ainda estava na primeira infância, foi molestada pelo ator, que usava, como pretexto para cometer crimes de pedofilia, brincadeiras com um “trenzinho”. E mais: nós, cinéfilos, não pudemos assistir em toda a sua inteireza um documentário sobre os filmes de Woody Allen porque você, na justiça, censurou todas as cenas em que aparecia. Bolas, você foi protagonista de dezenas de filmes dele!

Com o correr dos anos, Ronan se tornou um rapaz com a cara do... Frank Sinatra. Caramba! Eu vi a fotografia do seu filho; não há necessidade nem de exame de DNA: ele só não deve ter a voz do Frank Sinatra.

Quanto ao Woody Allen, passaram-se uns 20 anos, e ele continua casado com a Soon-Yi Previn, o que prova que ele não agiu como tarado.

Mia Farrow, por que tanto ódio?

 

 

 

 

 

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