O BISCOITO MOLHADO
Edição 5339 FM
Data: 24 de novembro de 2017
FUNDADOR: CARLOS EDUARDO
NASCIMENTO - ANO: XXXV
“ORIGEM” - QUEM SOMOS?
PARA ONDE VAMOS?
Eis mais um livro que
terá, como os anteriores, um grande êxito, pois seu autor, o norte-americano de
53 anos Dan Brown, pela história, deverá causar mais polêmica do que houve
com “O código da Vinci”, que
vendeu mais de 80 milhões de exemplares e provocou desentendimentos com o Vaticano,
ao dizer que Jesus teria criado uma família com Maria Madalena. Neste agora,
“Origem”, lançado em outubro na Feira de Frankfurt, Alemanha, Brown certamente abrirá nova frente de
debate com a Igreja, pois afirma que Deus está com os dias contados. Diz ele
que a necessidade de um ser superior desaparecerá com a evolução da ciência.
“Nós vamos começar a encontrar experiências espirituais por meio da conexão com
o outro. Nossa necessidade de um deus exterior que nos julgue vai diminuir e,
inevitavelmente, desaparecerá”, afirma o escritor Dan Brown, para quem, o
desenvolvimento da inteligência artificial pode transformar o conceito divino.
A
história se passa na Espanha, país em que o autor viveu parte de sua
adolescência. Percorre o Mosteiro de Montserrat, a Casa Milá (monumento
arquitetônico de Gaudi) e a Sagrada Família, em Barcelona, o Museu de Bilbao, o
Palácio Real de Madri e a Catedral de Sevilha. Começa criando uma polêmica, com
uma música religiosa diferente. Em vez de pedir ajuda a Deus, a Jesus ou aos
anjos, exalta Charles Darwin, citando trechos do livro “A origem das espécies”
(São evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a
diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com
modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da seleção
natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas
ancestrais. A proposta de Darwin contradiz a crença religiosa da criação
divina, tal como é apresentada na Bíblia). Dan Brown Criou personagens de
religiões diferentes, com muitos cristãos, muçulmanos e judeus, afirmando ser
importante que as pessoas
entendam que nossas religiões são mais parecidas do que diferentes e
isso ocorre desde que apareceram a linguagem e a comunicação.
Nesse
sétimo livro (cinco dos quais com o mesmo personagem), volta Robert Landon, o
famoso professor de Iconografia Religiosa e Simbologia, da Universidade de
Harvard, que chega ao ultramoderno Museu Guggenheim, de Bilbao, convidado para
assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta, promovida por Edmond
Kirsch, seu amigo de 40 anos, bilionário que se tornou mundialmente conhecido
por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros
alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora está prestes a revelar uma
incrível revolução no conhecimento – uma grande descoberta que promete “mudar
para sempre o papel da ciência”, algo que vai responder a duas perguntas
fundamentais da existência humana.
Os
convidados ficam hipnotizados pela apresentação, porém Langdon logo percebe que
ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite,
meticulosamente orquestrada, se transforma num caos e a preciosa descoberta de
Kirsch corre o risco de se perder para sempre. Diante de uma ameaça iminente,
Langdon tenta uma desesperada fuga de Bilbao, ao lado de Ambra Vidal, a
elegante diretora do Museu Guggenheim, que trabalhou na montagem do evento.
Juntos, seguem para Barcelona à procura de uma senha que possa ajudar a
desvendar o segredo de Edmond Kirsch. Em meio a fatos históricos ocultos e
extremismos religiosos, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo
atormentado, cujo poder de saber tudo, parece emanar do Palácio Real da
Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.
Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a
chocante revelação de Kirsch e com a verdade espantosa que ignoramos, por muito
tempo: a origem do homem e qual o seu destino – de onde viemos e para onde
vamos. A confusão toda é que a revelação desse segredo
promete destruir religiões.
Bom dia,
ResponderExcluir"Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia".
O incrível é que as últimas descobertas da mecânica quântica estão conduzindo religiosos (ou não) a confirmarem a existência de Deus.
A minha humilde observação durante a vida e da qual tenho plena certeza é a de que aonde houver um grupo humano ali haverá um Deus sob qualquer tipo de forma, como a do sol e da lua por exemplo. Ele nasce dentro do homem e junto com o homem. O ateísmo, este sim, é comportamental. Se aprende.
Não encontrei vestígios de arte em o Código da Vinci, filme panfletário, monótomo, feito com a determinação de produzir recordes de bilheteria.
Muitos que consideraram a religião o ópio do povo tentaram destruir Deus, destruindo com armas, seus templos. Eles se foram, e apenas um buraco no muro reconduziu seu sofrido povo a Ele.
Muito boa a sua prosa. Precisamos muito de críticos de arte. Parece que a categoria está em extinção.
Longe de mim ser crítico. de qualquer coisa. O assunto entrou em pauta por ser recente e o autor, escritor extremamente inteligente. pelo menos como apareceu numa rápida entrevista no canal globo news
ResponderExcluirFernando,
ResponderExcluirSinto saudades de pessoas e programas que muito influíram na minha formação. Bárbara Heliodora é uma delas.
As reportagens sobre Literatura e teatro nos apresentando novas peças e livros, a busca pelos novos nas livrarias do Centro do Rio, saber um pouco vendo os trailers dos filmes, a expectativa dos novos lançamentos movimentaram a minha infância.
Entrar na fila na Rua do Ouvidor, esperar 'As Lojas Americanas' abrir para comprar um novo M. Delly (o autor era homem ou mulher a grande duvida. rs), comprar Seleções e gibis na banca da esquina me transformaram na leitora voraz na adolescência e fase adulta, haja vista o pouco interesse de quase toda a minha família pelo assunto. Louvável exceção para o meu pai que lia clássicos portugueses.
Quem orienta a criançada hoje em dia?
Para você:
https://www.youtube.com/watch?v=YX4ZPYKtkf8
Fraterno abraço.
Em tempo: Aprendi que "Lojas Americanas" pedia verbo no singular. Era apenas o nome da loja e não seu plural. Será?
[Ótima entrevista.
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/globo-news/milenio/videos/v/dan-brown-fala-sobre-seu-novo-livro-o-ultimo-simbolo/1225489/